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segunda-feira, junho 12, 2006

AUSTRÁLIA 3 x 1 JAPÃO


Resumo dos 90 minutos:

Na partida realizada no Fritz-Walter-Stadion, em Kaiserlautern, ocorreu a primeira virada da Copa da Alemanha e com toda certeza uma das melhores partidas, até aqui, desta edição.
A equipe treinada por Zico abriu o placar logo no primeiro tempo, após um lance muito polêmico (os jogadores australianos ficaram pedindo falta sobre o goleiro Schwarzer). Porém, a equipe do “Galinho de Quintino” não resistiu à pressão exercida pelo rival e no segundo tempo sofreu a virada. Os gols da equipe da Oceania foram marcados pelo meia Tim Cahill, o primeiro aos 84 minutos e o outro logo em seguia aos 87 minutos, e pelo atacante Aloisi nos acréscimos (os dois entraram na segunda etapa).

* O gol de Cahill foi o primeiro da Austrália em Copas do Mundo


Quem brilhou em campo?

Com toda certeza os destaques deste confronto foram o meia-atacante Cahill (autor de 2 gols) e o treinador Guus Hiddink.
Durante todo o primeiro tempo a equipe australiana manteve-se extremamente dependente do atacante Viduka, que atuava enfiado entre os 3 zagueiros japoneses. Percebendo o fato, o treinador da seleção australiana colocou o atacante Kennedy no lugar do zagueiro Moore e sacou do time o meia Bresciano para colocar o meia-atacante Cahill.
A partir de então, a equipe Australiana começou a atuar com 2 atacantes enfiados entre os zagueiros, Viduka e Kennedy perturbavam a todo instante os defensores asiáticos.
Outra arma muito utilizada no segundo tempo foi o meia Cahill, que a todo instante criava jogadas e aparecia livre para finilizar, isso fez com que o Japão ficasse perdido em campo.

O que cada equipe precisa corrigir?

Quando o time australiano ataca o lateral-esquerdo Chipperfield recompõem a zaga, formando uma defesa com 3 zagueiros. Porém, as laterais do campo ficam livres para o adversário, isso faz com que a Austrália sofra diversos contra-ataques por esse setor do campo. Tal fato piorou no segundo tempo, quando o treinador Guus Hiddink tirou de campo o zagueiro Moore.
O Japão além de possuir uma defesa pouco segura, principalmente nas bolas erguidas na área, não consegue manter uma grande eficiência nos contra-ataques (equipe perdeu diversas chances de sair em velocidade no segundo tempo). Muitas vezes os japoneses recuperavam a bola em seu campo de defesa, porém, saiam com certa lentidão para o ataque. Pode-se perceber que o time do técnico Zico gira bastante a bola, mas conclui pouco ao gol.

Quem é mais perigoso para o Brasil?

São modos diferentes de jogar, o time do treinador Zico toca bem a bola e sabe usar com eficiência as laterais do campo (com Alex e Komano), além, de construir diversas jogadas ofensivas com o meia Nakamura que provou ser um bom jogador. Deve-se tomar cuidado também com o volante Nakata que auxilia bastante o ataque.
Os australianos procuram realizar na maioria das vezes jogadas de linha de fundo, onde a bola sempre é cruzada para o atacante Viduka. Raramente a equipe faz jogadas pelo o meio (antes das substituições o time só havia realizado uma). Outro aspecto marcante e que o Brasil deve tomar muito cuidado são as faltas, o time da Oceania além de cometer muitas infrações durante o jogo, diversas vezes entra de modo violento nos atletas adversários.

Análise Tática por Ricardo Levy, arte por Marcel Jabbour.

Texto por Ricardo Levy

1 Comments:

Blogger Ricardo Levy said...

Piada pode até ser mesmo
Mas meu...o ruim não é o Japão ter q ganhar da gente...é agente ter q ganhar deles
Mas acho q não vai acontecer

9:08 PM  

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