Muitos achavam que esse seria o pior jogo da Copa. Não foi.
Claro que tecnicamente a partida não foi um primor, mas só pelos quatro gols a partida já foi melhor que os dois 0x0, Trinidad e Tobado x Suécia e França e Suíça.
O jogo teve dois tempos bem distintos. O primeiro foi comandado pela Tunísia que teve domínio no meio campo. Após criar algumas boas jogadas, o destaque da equipe Jaziri recebeu de prêmio o primeiro gol da seleção tunisiana na Copa. Na confusão na área da Arábia, a bola sobrou para o atacante que finalizou com força e fez um belo gol.
Já no segundo tempo uma mudança mudou a cara do jogo. O técnico da Tunísia, o francês Roger Lemere, tirou o volante Bouazizi que fazia boa partida, mas já tinha cartão amarelo, para a entrada de Nafti. Depois disso os tunisianos perderam controle do meio campo e a Arábia passou a dominar o jogo.
O gol veio rápido no cruzamento de Noor e na conclusão precisa de Al-Kahtani. O gol fez o brasileiro Marcos Paquetá, treinador da Arábia, por seu time para frente.
Aos 36 minutos, Paquetá retirou de campo Al-Kahtani para a entrada do melhor jogador saudita: Al-Jaber. O atacante vinha de contusão e por isso não começou jogando a partida. Parece que Jaber nem precisava de tanto. Três minutos após sua entrada, o atacante recebeu a bola e vriou a partida, 2x1.
Quando tudo parecia decidido e a Arábia conquistaria sua primeira vitória em Copas desde 94, Jaziri escapou pela direita e cruzou para o zagueiro Jaidi empatar e dar números finais ao jogo.
DESTAQUES
O placar foi muito interessante para a Ucrânia que tomou uma saraivada da Espanha. Ao empatar, nem Tunísia nem Arábia Saudita conseguiram se isolar, o que deixa a briga no grupo bem viva.
Bouazizi(voalnte) e Jarizi(atacante) foram bem pela Tunísia. Já os destaques dos árabes foram os jogadores Sulimani, e o pé quente Al-Jaber.
Al-Jaber parece realmente ter muita estrela. O experiente jogador de 33 anos já havia se aposentado da seleção, quando aceitou a proposta de voltar a ajudar a Arábia e classificar sua seleção para a 4ª Copa do Mundo consecutiva. Nessas quatro Copas, Jaber esteve presente e hoje é referência na equipe árabe. Sua moral de entrar aos 36 do segundo tempo, receber a faixa de capitão e três minutos depois fazer o gol para sua equipe, mostra isso.
Análise Tática por Rakal D'Addio, imagem e texto por Marcel Jabbour.
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