Mal o jogo começou, e Angola já recebeu uma notícia que lhe dava uma motivação especial. Portugal já havia marcado o 1x0 no México. Com isso, uma vitória angolana por dois gols de diferença e mais um gol de sua ex-colônia sobre os mexicanos levaria os Palancas Negras a maior glória da história do esporte do país.
Porém, não foi dessa vez que os africanos puderam sonhar tão alto. Mesmo precisando fazer marcar gols, o técnico Oliveira Gonçalves não escalou nenhum companheiro de ataque para Akwa, deixando isolado e impossibilitado de criar muito para sua seleção.
O Irã, apesar de apenas cumprir tabela, foi mais perigoso no primeiro tempo. Aos 26, Zandi cabeceia firme após a cobrança de escanteio mas a zaga angolana afastou a bola em cima da linha.
Com um festival de passes errados, as únicas chances de gol de angola foram num chute por cima do gol de Akwa e em uma finalização de Love, que entrou no lugar de Matteus machucado.
Na volta do intervalo a partida continuou sem grandes emoções, até que aos 16 ocorreu o momento de glória angolano. Em um cruzamento de Zé Calanga pela direita, Flávio apareceu sem marcação e testou bonito no contrapé do goleiro Mirzapour. O primeiro gol de Angola nas história das Copas.
Os africanos então precisariam de mais dois gols já que Portugal derrotava o México por 2x1. Porém, sem muito poder ofesivo, Angola não conseguiu pressionar os iranianos e ainda sofreram o empate aos 30 na cabeceada de Bakhtiarizadeh (8 consoantes em um só nome!)
Sem forças para reagir, os angolanos se contentaram com os dois empates e o gol marcado em sua estréia nas Copas. Para quem chegou com o status de provável saco de pancadas, esse saldo foi mais do que positivo e com certeza será comemorado pelos torcedores locais. Já o Irã decepcionou e saiu de sua terceira Copa da história sem nenhuma vitória. O último e único triunfo dos iranianos em Mundiais foi em 98, coincidentemente contra um dos maiores rivais políticos, os E.U.A., por 2x1.
Análise Tática por Rakal D'Addio, Arte Gráfica e Texto por Marcel Jabbour.
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