Com o time bastante alterado, o Brasil fez seu jogo mais convincente até o momento nesta Copa.
Desde o inicio o Brasil apresentou a movimentação que todos pediam. O Japão, mesmo precisando da vitória (e de um milagre), não se expôs contra os brasileiros, e rápidos como são, exploravam o contra-ataque, principalmente pela esquerda nas costas de Gilberto.
A troca de passes rápida fez o Brasil criar várias chances de gol. Ronaldo duas vezes, Robinho e Juninho Pernambucano tiveram chance de abrir o placar, mas esbarraram na boa atuação do goleiro Kawaguchi.
O Brasil já fazia sua melhor atuação na Copa, quando o futebol mostrou mais uma vez não possuir lógica alguma. Em um rápido contragolpe aos 33, Tamada abriu o placar para os japoneses.
O gol não abalou tanto os brasileiros, que continuaram a tocar a bola e buscar espaços na retranca japonesa. E foi assim que, aos 45, Ronaldinho Gaúcho achou Cicinho livre pela direita. O lateral cruzou a bola de cabeça para que Ronaldo desencantasse, de cabeça, marcando seu 13º gol em Copas, ultrapassando Pelé e empatando com Just Fontaine.
Se o empate não era o resultado mais justo pela superioridade brasileira, pelo menos a equipe de Parreira conseguiu chegar à segunda etapa com um placar mais tranqüilo, e não precisou de muito para virar o jogo. Em um belo chute de Juninho Pernambucano, o até então seguro goleiro Kawaguchi falhou e o Brasil pode comemorar: 2x1.
Não foi necessário forçar muito para que a seleção canarinho ampliasse o marcador. Ronaldinho Gaúcho fez belo lançamento para Gilberto que invadiu a área e chutou cruzado, sem chances para o goleiro japonês.
Ainda teve tempo para Ronaldo tabelar com Juan e marcar mais um. O segundo dele no jogo. O 14º em Copas, tornando o brasileiro o maior artilheiro da história dos Mundiais junto com o alemão Gerd Muller.
Vitória tranqüila, que deve ser valorizada, mas não encarada com euforia total. A evolução foi inegável, porém a fraqueza do adversário também deve ser considerada.
O QUE MELHOROU?
Devemos ter cautela ao afirmar que a entrada de 4 novos jogadores foram responsáveis pela evolução da equipe.As mudanças de Parreira foram as seguintes:
Entraram Cicinho, Gilberto, Juninho Pernambucano e Robinho para a saída de Cafu, Roberto Carlos, Emerson e Adriano.
Dessas alterações, algumas em decorrência de cartões e outras por opções táticas, a que mais alterou a forma do Brasil jogar foi a entrada de Robinho.
Mas o que também ajudou no bom jogo do Brasil, foi a boa atuação da dupla de Ronaldos. O Gaúcho foi muito bem, participou das jogadas de gol. Teve ajuda de Robinho, que ligou o ataque ao meio e também teve mais liberdade devido à fraca marcação dos japoneses.
O Ronaldo Fenômeno mostrou que ainda não deve se aposentar como muitos precipitados apontaram. Os dois gols e outras boas finalizações são a prova disso.
Análise Tática por Ricardo Levy, Arte Gráfica e Texto por Marcel Jabbour com participação de Ricardo Levy.
2 Comments:
Alguns dias atrás conversando com um dos jornalistas aki do Diletra (Marcel) comentei que não acreditava que o Brasil vencesse todas as partidas da primeira fase (ele concordou comigo)...logo nós dois erramos.
Depois eu queria jogar Ronaldo no banco, ele achava melhor escala-lo para jogar contra o Japão que realizava uma marcação mais suave, hj vimos que eu mais uma vez estava errado.
Então Marcel, o placar d erro esta 2 a 1 para mim...vamos ver quem vai errar mais nos próximos dias
BOLOTA 100%
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