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sexta-feira, junho 30, 2006

OPINIÃO

A ausência do meia Deco na partida de amanhã será sentida, não só porque ele é importantíssimo - ao lado de Figo - para Portugal, mas também porque sua seleção de certa forma não possui um atleta para subsitui-lo.
Em tese o reserva de Deco é o camisa dez Hugo Viana, já que este é o outro meia da equipe, entretanto o treinador Luis Felipe Scolari não parece confiar no atleta. Hugo Viana não começou jogando nas partidas que Deco esteve impossibilitado de atuar - a primeira e a terceira.
Na estréia de Portugal, Felipão optou por essa escalação:
O que mais surpeendeu foi o 4-4-2 adotado, isso porque sob o comando de Scolari os lusitanos jogaram na maior parte das vezes no 4-3-3, sob o novo esquema os volantes Tiago Mendes e Petit ganharam um oportunidade na equipe principal, talvez por se encaixarem melhor do que Costinha e Maniche, até então titulares, no entanto graças as boas atuações recentes Maniche deve ter vaga garantida.
O motivo principal para a introdução do 4-4-2 deve ter sido justamente a ausência de Deco, sem um meia que consiga organizar o jogo e trocar passes o 4-3-3 perde o sentido.
Se esse realmente for o caso, Portugal deve entrar em campo amanhã assim:
Figo, Simão Sabrosa e Cristiano Ronaldo movimentam-se entre si constantemente dificultando a marcação adversária.
Se a lesão impedir que Ronaldo jogue, deve entrar no time Boa Morte.
O 4-3-3, porém, não deve ser descartado, no último jogo da fase de grupos, quando Portugal enfrentou o México sem Deco, a equipe atuou desta forma, Felipão adiantou um dos volantes e jogou com dois armadores, Maniche e Tiago Mendes, Costinha foi expulso no último embate de sua seleção, em função disso ele deve ser subsituído por Petit.
Felipão ainda tem outra alternativa: ainda jogando no 4-3-3, o brasileiro pode pedir a Figo que faça as funções de Deco, porém o camisa sete não compartilha das características do brasileiro, o que pode inviabilizar a troca.
Na primeira partida - quando atuou no 4-4-2 - Portugal conquistou um resultado magro, 1 a 0 contra Angola, já no terceiro jogo, frente o México, os lusitanos venceram por 2 a 1 e tiveram um desempenho melhor, porém já estavam classificados.