As polêmicas em redor de Felipão e da sua convocatória parecem afastadas, ou pelo menos submergidas, pelas quatro vitórias consecutivas da equipa na Alemanha, e o momento é de união em torno de jogadores e técnico.
Estando apenas presentes oito selecções em prova, é lícito que cada uma delas se sinta com capacidade para ir à final e ser campeã. Desta forma, também em Portugal se sonha com essa possibilidade, embora o caminho até lá ainda seja longo e árduo.
Nesta altura, a principal preocupação lusa é o facto de a equipa se ver privada do contributo dos titulares Costinha e Deco – Cristiano Ronaldo parece a caminho da recuperação - para o confronto com a Inglaterra, fruto das peripécias ocorridas na partida das oitavas com os holandeses. Esse jogo ainda domina as discussões, com fortes críticas ao excessivo rigor da arbitragem do russo Ivanov, e à falta de fair-play dos holandeses em alguns momentos da partida.
Mas se este conturbado jogo deixou marcas físicas e disciplinares na equipa portuguesa, a verdade é que, com todo o seu dramatismo, também parece ter servido para reforçar ainda mais os laços de união entre os jogadores, entre eles e seu técnico, e entre a generalidade dos adeptos e todo o grupo. Muita gente parece agora perceber o porquê de Scolari se ter mantido fiel a determinados elementos (mesmo em menor forma), edificando um espírito de equipe fortíssimo, sem o qual não teria sido possível resistir ao enorme desgaste mental que esta partida exigiu.
Assim sendo, nem mesmo as ausências são capazes de subtrair o otimismo dos portugueses, que para além da qualidade da equipe, e de algumas das alternativas de que dispõe no banco (Petit e Simão, ambos em boa forma, serão seguramente os escolhidos), se baseiam também na história recente de confrontos com equipes inglesas – vitórias no Euro 2004, no Euro 2000, e vários sucessos a nível de clubes, como por exemplo as eliminações de Manchester United e Liverpool aos pés do Benfica na última Champions League - para acreditar na presença nas semi-finais desta Copa.
Se assim suceder, se dará provavelmente o reencontro de Scolari com o seu Brasil, e já se recorda também que, na única vez em que se enfrentaram a título oficial, a vitória sorriu a Portugal. Mas ainda é cedo para pensar nisso."
*LUIS FIALHO é português e também escreve para o blog www.vedetadabola.blogspot.com
5 Comments:
E cá estou eu.
Tens quase a certeza que voces vao ganhar a França? Talvez! Mas espero bem que estejas enganado, quero muito que França ganhe.
Mas percebo, é o teu país, a tua selecção! É natural, eu pensaria de igual forma.
A Pronúncia do Norte:
http://tripeiras.blogspot.com
A vantagem em não ter titulares indiscutíveis, é que os reservas dão conta do recado. Portugal passa pela Inglaterra
Também confio que Portugal passa pela Inglaterra, assim como acho que o Brasil ganha da França, ou seja segundo meus palpites enfrentaremos os patricios na semi.
Se Portugal e Brasil tiverem de se enfrentar na final, vai ser um clássico da dúvida. Para quem vamos torcer? Filipão ou Parrera? Para os dois? Brasil ou Portugal? Ó dúvida!
Infelizmente, ou não, não poderemos enfrentar os portugueses na final, Patricia!Isso pq os chaveamentos só permitem o encontro na semifinal!Mesmo assim será um jogo bastante atípico pelas circuntâncias que o envolvem!
Postar um comentário
<< Home