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sexta-feira, junho 23, 2006

TOGO 0 X 2 FRANÇA

Ao vencer sua ex-colonia Togo, a França garantiu a presença na próxima fase da Copa e adiou a despedida do craque Zidane.
O JOGO:

Sem Zizou, suspenso por ter recebido dois amarelos, os franceses eram mais rápidos, porém menos criativos.

Com Riberry e Malouda no meio, mais a ajuda de Trezeguet, que entrou na equipe para formar dupla de ataque com Henry, a França até teve boas chances de marcar no primeiro tempo. Na verdade, chegou a marcar, mas de forma irregular. Foi aos 12 minutos, quando ao receber de Riberry, Trezeguet empurrou para as redes, em posição de impedimento.

O Trezeguet na verdade foi o jogador mais perigoso da França. Alem do gol irregular, o atacante da Juventus esteve perto de marcar outras duas vezes, em uma cabeça e em um chute de fora da área, mas o goleiro Agassa fez bela apresentação.

Malouda em dois belos chutes de fora da área também teve chances de marcar, mas de novo Agassa fez excelentes defesas. O goleiro foi o melhor jogador de Togo, que se limitava a explorar os contragolpes, muitas vezes com certo perigo aos Bleus.

Mas foi Riberry quem desperdiçou a mais clara chance de gol. Apontado como futuro Zidane(coitados...) a meia ficou cara a cara com o goleiro Agassa, mas chutou longe, perto do museu do Louvre, mantendo o placar inalterado.


Na segunda etapa, brilhou a estrela de um campeão mundial. Patrick Vieira participou dos dois laces que definiram a vitória dos franceses. Após Riberry perder outra chance clara de gol, o experiente meio campista deve ter se enervado e decidiu subir ao ataque. Não deu outra. O bom, mas sem pontaria, Riberry fez boa jogada e cruzou para dentro da área e lá estava Vieira, livre para fazer o 1x0.

O gol já classificava a França, pois a Coréia perdia para a Suíça. Mesmo assim, a equipe de Raymond Domenech continuou a pressionar e em um lançamento para área, Vieira ajeitou de cabeça para Henry fuzilar e decretar números finais ao jogo.

CONSEQUÊNCIAS:

Os franceses demoraram a vencer seu primeiro jogo e isso teve uma grande conseqüência: a pouco esperada segunda colocação em um grupo relativamente fácil e um confronto prematuro com a Espanha. Daí sairá equipe que enfrentará o Brasil nas quartas. Isso se vencermos Gana, o que não me parece tão fácil assim.

Análise Tática por Ricardo Levy, Arte Gráfica e Texto por Marcel Jabbour.