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sábado, julho 01, 2006

OPINIÃO

Por Luiz Felipe Gallo

Voltemos a realidade

Sabemos que a paixão e a irracionalidade estão estreitamente ligadas, e foi assim que as coisas aconteceram.
Sabíamos que o Brasil não estava jogando um bom futebol, sabíamos que precisávamos melhorar, mas, no momento em que soubemos que a França seria nosso adversário, fomos tomados pela paixão e pelo sentimento de vingança, esquecemos das partidas pífias realizadas nesta Copa do Mundo, e lembramos apenas das nossas individualiudades que, indubitavelmente são superiores as francesas, porém, clichê ou não, a moral da história é que ninguém conquista o mundo sozinho.
Ronaldos, Kakás, não importam os nomes, o futebol apático que foi mostrado pela seleção não foi novidade, porém estávamos sedentos pela vitória,e justamente por isso, a seleção se transformou num esquadrão que ao menos neste torneio, nunca foi.
A movimentação não existiu, e uma seleção pragmática como a francesa mostrou que para que a "magia do futebol" exista, a disciplina e o espírito de equipe devem ser a prioridade.
Não adianta agora falar que a culpa é do técnico, dos jogadores, do vento, do gramado, do vizinho pé-frio, a seleção brasileira apenas jogou o que estava jogando, mas desta vez, existia uma equipe que respeitava a camisa amarela, mas não a temia.
Resta apenas saber se é necessaria uma renovação no elenco, na comissão técnica,se nada irá mudar, ou se o torcedor, que por hábito deixa a razão de lado quando seu país entra em campo irá parar, pensar e concluir: a França mereceu, e seus jogadores tiveram competência suficiente para vencer uma equipe que jogou com a tradição e com o passado de 5 títulos mundiais, mas não se fez presente.

9 Comments:

Blogger Peyroteo said...

Com Parreira o Brasil é um conjunto de excelentes jogadores, mas não é uma equipa.

Fiquei surpreendido com a capacidade que a França hoje apresentou: Zidane ainda é um Monstro!

8:58 PM  
Blogger Ricardo Levy said...

Concordo que o futebol não é sustendado por nomes, mas a esperança não estava apenas no q o Brasil estava jogando, mas tbm no q a rança tinha apresentado até então.
Não podemos esquecer q eles tbm estavam muito mal na competição

9:07 PM  
Anonymous Anônimo said...

Boa noite.

Vc acha que seria possível convocar só jogadores que jogam no Brasil?

Quem sabe aí, sem esses riquinhos mimados, pelo menos jogaríamos bonito e com garra, independente do resultado?

Obrigada, Tati

9:16 PM  
Blogger Ricardo Levy said...

Tati
Não sei qual seria a melhor solução no momento
Acho q jogar com os riquinhos não é o problema maior
Mas sim, aceitar um treinador sem opinião q cede a apelos populares
E outra, pior q os riquinhos são os idosos da seleção brasileira
Obrigado por visitar o DILETRA

9:24 PM  
Anonymous Anônimo said...

o BRASIL JOGOU MUITO MAL:
pORTUGAL COMPENSOU; VINGARA O BRASIL E CHEGARA A FINAL:
FORCA PORTUGAL

9:30 PM  
Anonymous Anônimo said...

Parabéns pelo texto, foi o mais realista que vi até agora após a derrota publicado, peguei o endereço de voces no Blog do Birner e que bom ver uma coisa que falta na imprensa brasileira independencia, sem denuncismo dilacerado, mas que falta raça ao que podemos dizer mídia no Brasil, falta..

9:59 PM  
Blogger Rakal D'Addio said...

Só para constar:

embora seja nosso sonho acho que ainda não fazemos parte da imprensa, ainda somos estudantes de jornalismo e temos muito o que aprender, pelo menos é assim que penso.

De qualquer forma obrigado pelos elogios.

Quanto a pergunta da Tati, eu acho que não, primeiramente eu não acredito que a fama ou a fortuna dos jogadores tenha influenciado no resultado, depois houve uma oportunidade recente que o até então treinador do Brasil Leão fez isso, você se lembra?

Foi em uma Copa das Confederações, diversos atletas de qualidade questionável foram convocados e nós fomos mal.

Também discordo do Ricardo.

Quando você diz que o Parreira cedeu aos apelos externos, acredito que não.

Se fosse assim o Robinho seria titular, ou teria entrado antes do Adriano hoje.

Fiquei com a impressão que ele sentiu problemas no toque de bola da Seleção e em função disso decidiu voltar a adotar o 4-4-2 losango, ele apostou, e quanto a isso eu particularmente não o critico, não havia como adivinhar o que aconteceria, entretanto após 60 minutos de futebol ralo eu acho que ele poderia ter observado que o Brasil tinha problemas e com isso o Parreira poderia realizar algumas alterações, não foi o que ele fez.

Ressalto que essa é apenas a minha opinião.

10:55 PM  
Blogger Ricardo Levy said...

Sinceramente desta vez eu não sei Rakal
Pode ser pela minha raiva com a seleção, mas acho q ele poderia ter começado com a equipe dos outros jogos. Não vinhamos humilhando ngm, mas a seleção sempre manteve maior posse de bola e soube se defender muito bem (apenas contra Gana tivemos problemas).
E tem outra, se foi pela má qualidade das trocas de passes ele poderia ter percebido que a França dominou o jogo no primeiro tempo e assim realizar uma alteração no intervalo.
Não sou de ficar queimando treinador, mas acho q ele errou
Não estou lá, então não sei s ele mudou por pressão ou não. O fato q ele poderia ter alterado a equipe mais cedo no decorrer do jogo.
E tem outra, nas inversões de jogo o Brasil conseguia ultrapassar a marcação francesa pelas costas da defesa, acho que ele poderia ter usado Cicinho mais cedo.
Mas quero deixar claro q é minha opinião.

11:16 PM  
Blogger dezazucr said...

o problema não foi os jogadores escalados, mas sim a forma mole como estiveram nesse mundial. Se por um lado impressionou a maneira como mesmo jogando a passo chegaram aos quartos, por outro lado, nunca tiveram oposição de jeito. O mais parecido com uma equipa difícil q tiveram foi o Gana, mas com a inexperiência e inocência das equipas africanas.
Por acaso esperava q o facto de quererem lavar a cara com a França os motivasse a correr, mas enganei-me e o brio apareceu, mas do outro lado do campo. O treinador é mole e deixou essa moleza passar para os jogadores.

9:03 AM  

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