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quarta-feira, julho 05, 2006

Portugal
Comparando a atual seleção portuguesa com a da Copa de 2002 é possível notar que existem algumas similaridades entre as duas, tais como o esquema tático e a qualidade dos atletas, a diferença é Felipão.

A história diz que o treinador é um perito motivador que não esbanja conhecimento tático, talvez assim seja Scolari, talvez não.

O que não se pode negar é o caráter vencedor do brasileiro, dentre suas conquistas estão os títulos da Libertadores da América, Copa do Mundo e Copa do Brasil.

Na seleção de Portugal ele levou a equipe ao vice-campeonato da Eurocopa e a classificação para a Copa do Mundo – a 4º na história do país.

Em toda essa trajetória um time base foi mantido.

Ricardo é o camisa um de Felipão e embora receba críticas por falhar em lances relativamente fáceis, ele foi decisivo em pelo menos 2 jogos, em ambos o adversário era a Inglaterra.

Nas laterais os titulares são Miguel e Nuno Valente, o primeiro disputou posição com Paulo Ferreira e talvez tenha vencido em razão de seus constantes avanços ao ataque, para isso o jogador utiliza-se de seu arranque e velocidade, porém isso não significa que o jogador seja falho defensivamente, na partida frente a Holanda ele ganhou quase todas as disputas com Robben, Nuno Valente, em contrapartida, tem a função de auxiliar a proteção da zaga, em função disso fica mais preso.

As demais posições da defesa deveriam ser compostas por Ricardo Carvalho e Jorge Andrade, entretanto o último se lesionou, seu substituto foi Fernando Meira que, por enquanto, vem funcionando ao lado de Carvalho, os dois demonstraram segurança e graças a isso vem recebendo elogios.

Manuche é titular da cabeça-de-área independente de quem seja seu companheiro. O autor do gol da classificação contra a Holanda é um importante elemento surpresa de Portugal.

A armação cabe a três jogadores: Figo, Deco e Cristiano Ronaldo.O atleta do Barcelona é o organizador da equipe e por isso ele é o homem que faz a bola chegar até seus companheiros, Ronaldo e Figo preferem usar a habilidade que possuem para fazer jogadas individuais pelas pontas.

Na frente fica posicionado Pauleta, que ainda não estourou no Mundial, mas é um goleador, a artilharia das Eliminatórias Européias e do Campeonato Francês comprovam isso.